
Meditando o contexto histórico em que Jesus foi apresentado ao mundo como o Emanuel (Deus conosco), percebemos que os costumes da civilização antiga e a atual são bastante parecidas, só mudaram os nomes dos personagens.
Deus quis se encarnar há 2011 atrás na pessoa de Jesus Cristo. E de lá pra cá ainda não aconteceu o NATAL nas vidas de muitas pessoas. E o mais triste é quando essas pessoas se designam "Cristãs".
Todos os anos celebramos o nascimento de Cristo, seja por meio do sistema capitalista ou pela tradição cristã. E que prevalece diante dessa celebração natalícia é uma enxurrada de valores temporais.
O consumismo tornou-se acessório obrigatório que enfeitam a nossa sociedade. O mercado aproveita esse período para sensibilizar as pessoas por meio das propagandas tentadoras. Então, diante dessas propostas a sociedade se desvia do verdadeiro sentido do Natal. Cada um (a) busca entrar no clima da opinião capitalista para poderem estarem adequados com o Natal criado pela cultura do consumismo.
Onde fica o Natal de Jesus nessa história? Fica na vida daqueles que entenderam que Jesus só pode nascer nos corações desapegados dos bens passageiros. Que colocam o sentido de suas existências em coisas que lhes projetam para Deus, a partir dos seus testemunhos de vida. Nesses corações iluminados há lugar pra Jesus nascer. Pois, são corações humildes que não precisam de "aplausos" para fazer o bem, apenas se fazem manjedoura para acolher Jesus a partir da relação com os outros. São corações que entenderam o sentido do verdadeiro Natal. Essas pessoas se encontram em diversos lugares. Muitas delas não têm títulos religiosos, políticos e empresarias, são pessoas anônimas que não fazem questão de serem destacadas pelo bem que realizam, apenas desejam que o mundo entenda que só amor nos fará entender qual é o lugar que Jesus vai nascer.
Que sejamos manjedouras neste Natal do Senhor!
Feliz Natal!
Edjane Paiva
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